As mamas representam toda a feminilidade da mulher. O seu desenvolvimento é o marco da finalização da infância e início da adolescência, deixando o corpo da jovem, a cada instante, o mais próximo da futura mulher que ela irá se tornar.

No entanto, podem ocorrer alterações no desenvolvimento, e as mamas apresentam-se muito pequenas e pouco projetadas, deixando o tórax com um contorno menos feminino, ou mamas grandes (hipertrofiadas), caídas (ou ptosadas). Há casos em que há até mesmo a ausência total da formação mamária, o que é muito comum em algumas síndromes.

Após atingir a maturidade hormonal, ou seja, a vida adulta, pode ocorrer uma queda ou ptose mamária acentuada, o que pode levar essas mulheres a uma sensação de desvantagem e de menor apelo sexual, em relação às demais.

Durante a menopausa, também pode ocorrer uma diminuição ou um aumento do tecido glandular mamário e a substituição deste por glândula, assim como uma maior flacidez da pele, levando a uma perda da consistência, deixando as mamas mais caídas.

A partir do momento em que a paciente busca uma solução cirúrgica, ela deverá ter consciência e certeza de que haverá cicatrizes, que essas cicatrizes terão qualidade individual em cada paciente, conforme características hereditárias, respeito ao pós-operatório adequado, conforme a orientação médica do cirurgião.

Existem, dessa forma, várias técnicas para a realização de uma mamoplastia. A técnica será definida conforme a orientação do cirurgião durante a formação do plano cirúrgico junto com a paciente. Quanto maior e mais ptosada a mama, maior poderá ser a cicatriz resultante, normalmente posicionada ao sulco mamário, na vertical da mama e na região periareolar, em forma de “T” invertido, ou em forma de “âncora”.

As mamas menores e ou menos ptosadas podem se favorecer de outras técnicas cirúrgicas que apresentam cicatrizes menores, lembrando sempre que a orientação e a determinação da técnica escolhida é do cirurgião, podendo ser alterada no momento da cirurgia, caso o cirurgião ache necessário. Essa escolha poderá ser dividida com o paciente no momento do plano cirúrgico, na consulta médica, explicando e orientado todos os benefícios da técnica escolhida.

Mamas que se apresentam muito ptosadas e com pouco volume mamário poderão ser beneficiadas com a inclusão de implantes mamários de silicone, e retirada da pele excessiva, técnica denominada mastopexia.

Geralmente a anestesia é geral ou peridural. Esse procedimento é definido pelo médico anestesiologista. A duração da cirurgia é, em média, de duas a três horas, e a permanência na clínica hospitalar é geralmente 24 horas.